PRESIDENTE PODE VOLTAR ATRÁS NA DECISÃO DA ABERTURA DOS BARES E BARRACAS


 

Presidente da República, Felipe Nyusi está a ser contrariado com o incumprimento das medidas de prevenção contra a Covid-19, pois após ceder a abertura dos bares e barracas e quiosques instou aos proprietários destes estabelecimentos a serem os primeiros guardiões e activistas para a promoção das medidas de prevenção com vista a salvaguardarem as suas fontes de rendimento, apelo que não está a ser cumprido.

“Não estamos satisfeitos com o que está a acontecer”. No caso de prevalecer o desrespeito e abusos, voltaremos a adoptar medidas duras, ou seja, iremos paralisar estes estabelecimentos novamente. Desta forma, é preciso que os donos dos mesmos saibam ser vigilantes.

A Polícia da República de Moçambique poderá ser chamada, a qualquer momento, para fazer cumprir a lei em defesa dos moçambicanos e de Moçambique”, declarou o Presidente. Segundo aponta o Jornal Domingo, o Estadista teria declarado a sua decisão de reabertura destes estabelecimentos visando permitir que sectores da sociedade moçambicana se possam ajustar, de forma progressiva e razoável, ao novo normal.

Entretanto, a irresponsabilidade de muitos concidadãos coloca em causa a visão de proteger a vida dos moçambicanos e reanimar a economia promovendo algumas oportunidades para os moçambicanos de pequena renda.

“O lazer está a ficar acima da saúde e do aumento das rendas das famílias do país”, lamentou Nyusi.

O Chefe do Estado lembrou ainda que o mundo está perante um estudo que indica o surgimento de novas variantes do novo coronavírus.

“É fundamental que os moçambicanos aumentem o rigor na protecção uma vez que a vizinha África do Sul, segundo informações cientificamente comprovadas, indicam casos já diagnosticados, não iremos transigir a defesa da saúde de todos, Não iremos transigir na defesa da vida”, salientou.

Os pronunciamentos do PR, surgem no âmbito do pantenteamento dos primeiros adjuntos de comissário de migração, Daniel Nhamussua e Renamo Furuma, aos quais Nhyusi exigiu maior rigor e responsabilidade, pois a patente atribuída é a mais alta dos oficiais de migração.

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